De acordo com um ditado africano, "Quando morre um homem é como se incendiasse uma biblioteca", oras vejam, a sabedoria deste ditado vindo de um continente esquecido, discriminado e explorado por tanto tempo no mundo. Os africanos não viveram na Europa medieval, onde bibliotecas grandiosas escondiam e afastavam o conhecimento das massas camponesas e ficando assim o saber preservado nas mãos de poucos: nobres e o clero católico. O tempo passou e hoje a humanidade, em pleno século 21 não entendeu tal ditado. Hoje a humanidade pouco aprende com a menina MALALA, a menina paquistanesa que lutou e quase morreu por tentar estudar, no seu país a mulher ainda não alcançou esses direitos, e deve ser subserviente ao homem. Seu pai, um PROFESSOR, não deseja um futuro de submissão à filha e sabe o valor do CONHECIMENTO. Mas veja no Brasil, um país onde o conhecimento é para todos, independente de sexo, etnia e religião. Será? No Brasil, temos o direito à educação, mas veja o que acontece no Estado de São Paulo e Brasil afora. A maioria devido as condições sócio-econômica não completam os estudos. São inúmeros os problemas que afetam sua cognição. O governo num populismo terrível, oferece bolsas a fim de que o educando vá adiante. Errado, sempre aprendi que não se deve dar o peixe e sim a vara para se aprender a pescar. A maioria vai a escola, não pelo conhecimento, mas pela bolsa. Inclusive ela esta ligada a sua assiduidade e não a sua aprendizagem. Como seus problemas são estruturais e históricos, o aluno não aprende, por falta de estímulo e por não ver grandeza no conhecimento, já que quer soluções práticas para sair de sua vida difícil. Quer consumir o que a sociedade oferece: um celular, um óculos, uma calça, e assim por diante. Ele não vê perspectiva na escola, e dá mais valor ao emprego do que ao estudo e o abandona. A situação em que sua família se encontra não permite que ele tenha sonhos e nem perspectiva de futuro. Ficam no meio do caminho. E por falta de estudo ficam também no subemprego, com subsalários. Alguns poucos conseguem fazer a ponte do conhecimento. São raros, conta-se numa sala de quarenta alunos, dois ou três no máximo. Esses possuem geralmente uma moral religiosa ou seus pais tem bons empregos, com salários pouco maiores. Sabem eles que o caminho é adquirir conhecimentos e não passar de ano. Terminam o Ensino Médio, e pouquíssimos chegam à Universidade. E ainda assim raros, conseguem estudar numa pública, não paga. Estes apesar do meio social carente, valorizaram o CONHECIMENTO e perceberam o seu potencial de TRANSFORMAÇÃO. Na vida de todos, o PROFESSOR foi essencial. E se você leu até aqui num FACEBOOK, é porque esta acima da média e é um ser aprendente, o que falta em nossa sociedade enfim. Você faz parte da minoria, mas sabemos que minorias não fazem transformações sociais, é preciso lutar para que elas atinjam todos: essa é a função do PROFESSOR!
Professora Zilda Palloni Somense.
*imagem do blog professor Adão Máximo Trindade
De acordo com um ditado africano, "Quando morre um homem é como se incendiasse uma biblioteca", oras vejam, a sabedoria deste ditado vindo de um continente esquecido, discriminado e explorado por tanto tempo no mundo. Os africanos não viveram na Europa medieval, onde bibliotecas grandiosas escondiam e afastavam o conhecimento das massas camponesas e ficando assim o saber preservado nas mãos de poucos: nobres e o clero católico. O tempo passou e hoje a humanidade, em pleno século 21 não entendeu tal ditado. Hoje a humanidade pouco aprende com a menina MALALA, a menina paquistanesa que lutou e quase morreu por tentar estudar, no seu país a mulher ainda não alcançou esses direitos, e deve ser subserviente ao homem. Seu pai, um PROFESSOR, não deseja um futuro de submissão à filha e sabe o valor do CONHECIMENTO. Mas veja no Brasil, um país onde o conhecimento é para todos, independente de sexo, etnia e religião. Será? No Brasil, temos o direito à educação, mas veja o que acontece no Estado de São Paulo e Brasil afora. A maioria devido as condições sócio-econômica não completam os estudos. São inúmeros os problemas que afetam sua cognição. O governo num populismo terrível, oferece bolsas a fim de que o educando vá adiante. Errado, sempre aprendi que não se deve dar o peixe e sim a vara para se aprender a pescar. A maioria vai a escola, não pelo conhecimento, mas pela bolsa. Inclusive ela esta ligada a sua assiduidade e não a sua aprendizagem. Como seus problemas são estruturais e históricos, o aluno não aprende, por falta de estímulo e por não ver grandeza no conhecimento, já que quer soluções práticas para sair de sua vida difícil. Quer consumir o que a sociedade oferece: um celular, um óculos, uma calça, e assim por diante. Ele não vê perspectiva na escola, e dá mais valor ao emprego do que ao estudo e o abandona. A situação em que sua família se encontra não permite que ele tenha sonhos e nem perspectiva de futuro. Ficam no meio do caminho. E por falta de estudo ficam também no subemprego, com subsalários. Alguns poucos conseguem fazer a ponte do conhecimento. São raros, conta-se numa sala de quarenta alunos, dois ou três no máximo. Esses possuem geralmente uma moral religiosa ou seus pais tem bons empregos, com salários pouco maiores. Sabem eles que o caminho é adquirir conhecimentos e não passar de ano. Terminam o Ensino Médio, e pouquíssimos chegam à Universidade. E ainda assim raros, conseguem estudar numa pública, não paga. Estes apesar do meio social carente, valorizaram o CONHECIMENTO e perceberam o seu potencial de TRANSFORMAÇÃO. Na vida de todos, o PROFESSOR foi essencial. E se você leu até aqui num FACEBOOK, é porque esta acima da média e é um ser aprendente, o que falta em nossa sociedade enfim. Você faz parte da minoria, mas sabemos que minorias não fazem transformações sociais, é preciso lutar para que elas atinjam todos: essa é a função do PROFESSOR!
Professora Zilda Palloni Somense.
*imagem do blog professor Adão Máximo Trindade
Professora Zilda Palloni Somense.
*imagem do blog professor Adão Máximo Trindade