Sobre os trilhos de Bauru

Em minha cidade esta havendo com constância o pedido de retirada dos trilhos das ferrovias que cortam nossa cidade - que segundo alguns cidadãos - "atrapalham". Só peço para observarem o que não esta aparente nos trilhos: a história e memória de nossa cidade. Por que prédios e cidades são tombados como patrimônio histórico? A resposta é simples: contam a história daquele povo e lhe dão identidade. Só isso? Responderia um desavisado. Mas veja a gravidade da questão: não poderíamos nem estar cogitando esta retirada, pois um povo sem sua memória não é nada. Nada cresce; nada congemina sem que seja enraizado, e nossa raiz é nossa história. A cidade de Bauru seria uma cidade pequena sem grandes projeções, se em 15 de novembro de 1905 não tivesse sido iniciada a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil a partir de Bauru em direção a Cuiabá, MT, com objetivo de interligar o Mato Grosso ao litoral, sendo que em 1952 a Noroeste, como ficou mais conhecida, chegou a Corumbá, na fronteira com a Bolívia e desta outros ramais foram construídos, como o de Ponta Porã e vários outros pequenos. Sabemos também, que foi construída para trazer o desenvolvimento da região e para a integração do sistema ferroviário brasileiro com a Bolívia, prevendo também a futura ligação transcontinental entre os portos de Santos e de Arica, no Chile. Deveria todo cidadão bauruense estar escrevendo todos os dias para esta Tribuna, reclamar a respeito da desativação dos carros de passageiros, como transporte alternativo, já que servia a muitos e ainda nos dava a chance de fazer turismo no pantanal de maneira mais módica, ao invés de pedir a desativação ou mudança dos trilhos. Pudemos ler nesta coluna uma reminiscência poética, muito bela por sinal, do Sr. Wanderley Brosco de Agudos, intitulada “Cheiro de saudade”, a respeito da saudade do “noturno”, trem que passava pela querida cidade de Agudos, uma falta que se fez sentir extraordinariamente nas palavras do autor.  Deveríamos reclamar em voz uníssona para a Novoeste do Brasil, manter trilhos limpos e seguros, uma sinalização mais segura, horários adequados e principalmente deixar os entornos da ferrovia que passa na área central “limpo”, preferencialmente com áreas verdes, como é na Europa. Retirar os trilhos é inadmissível, pois assim perderíamos nossa memória histórica, como perdemos na década de 90, a Praça Rui Barbosa, em nome do “futuro”, da “beleza” e da “revitalização”, acabamos vendo belos exemplares de árvores, lindos jardins, lago e ponte, virarem concreto puro. Perderemos também os trilhos que projetaram nossa cidade no país?



Reuniõezinhas da década de 70!


Lembrar dos bons tempos da adolescência! Quanto rir, chorar, cantar exaustivamente até quase furar o disco! É isso ai, é a época do discão de vinil! Dançar então! Eu colocava aquele vestidinho floral e ia pra discoteca! Era fantástico ver os meninos dando os passinhos de John Travolta! Esse tempo não volta mais, mas foi muito divertido e sadio. Pena que por trás de tanta inocência, havia um propósito de nos manter alienados, afinal era década de 70 e o período militar e sua opção para o capitalismo nos fazia amar tudo o que era americano! E era assim que nós nos divertíamos: primeiramente uma amiga cedia a garagem da casa. O grupinho colocava um globo na área. Sempre tinha um (geralmente era o garoto menos paquerado ) que controlava a música, ele era o embrião do DJ! A mãe da anfitriã preparava um belo ponche de frutas. Era delicioso, a boa e velha tubaína também não faltava. Nada de cerveja! Os meninos chegavam aos poucos, ele sempre levavam uns novos amigos. Esses eram os mais cobiçados. Dentre eles, sempre tinha um que era o gatão, o mais paquerado da noite. Conseguir dançar com ele era uma proeza. Uma vitória sobre as outras meninas. Começava a festa com música dançante...era uma delícia, passos ensaiados a la Travolta, as meninas todas de saias ou vestidos  rodados, logo após o DJ colocava musica lenta. Bom como o próprio nome diz, era leeeenta, e dançávamos com aquele que ia nos tirar, independente de estar paquerando ou não, porque as vezes o papo era legal e você até gostava de saber se seria  boa companhia. Dançávamos com vários sem nenhum compromisso, se não rolava química, pelo menos nos dávamos a chance. Mas sempre tinha um que nos atraía o olhar, e se fosse recíproco...ele vinha tirar você para dançar, era uma sensação maravilhosa, de dar calafrios, quando ele colocava a mão em sua cintura com mais pressão... Mas daí, não passava as mãozinhas nervosinhas!!!! Conversávamos,  e se rolasse, não dançávamos com mais ninguém! Os dois acabavam dançando a noite toda. E só na despedida, longe dos olhares, trocavámos um beijo inocente, as vezes nem tanto! Daí pra frente o menino já era seu namorado... até reunir forças e pedir para o pai. As músicas que mais me vêem à mente são: Bee Gees ( Os embalos de sábado à noite) e (Night Fever) , ABBA, não podia faltar, nem as dançantes, nem as lentas! Ouvíamos também:  Chic e a famosa Le freak, The trammps ( Disco Inferno), Gloria Gaynor e Will Survive ( quando não representava música do movimento Gay), Kc and the sunshine band e a please dont go, Jonh Paul Young com a famosa Love is in the air, e a Born to be alive de Patrick Hernadez, Sylvester com You Make me Feel, e a inesquecível Easy e Nightshifty, quando ainda Lionel Richie era Commodores! Eis aqui algumas para vocês se deliciarem!


Commodores


Gloria Gaynor


Chic


ABBA



E assim, alienados ou não, foi assim que passei pela minha juventude, admito: foi maravilhosa!

Propaganda Criativa!!!!!





Anúncio AT&T- Mãos pintadas

A empresa AT & T conseguiu elaborar uma propaganda extremamente criativas. Na campanha abaixo, eles conseguiram compor desenhos específico para todos os países que estão, e isto feito inteiramente com mãos pintadas. O cartaz que representa o Brasil, é sobre nosso carnaval. Muito bom! 







































Aos fãs do A-ha. como eu mesma o sou!


Posto aqui um vídeo feito por mim, durante a turnê da banda A-ha,  Farewell Tour 2010que passou pelo Brasil, especificamente em minha cidade: Bauru, que foi escolhida por votação para receber o show da banda...gostamos pouco hein?! Então aqui vai um dos melhores momentos de minha vida!




Espero que gostem, pois foi maravilhoso viver este momento!