Relembrando uma propaganda da Fundação Roberto Marinho de 1988, com a genial Fernanda Montenegro “Que país é este?”, onde se mostrava o que a falta de memória histórica produz: a falta de identidade de um povo, e serve para ilustrar muito bem as vicissitudes de nossa história atual. Lendo a reportagem “Patrimônio ferroviário de Bauru irá para Guararema”, senti-me impotente e ferida pela falta de respeito com a história de Bauru! Enquanto reles cidadãos (assim que me sinto) nada podemos fazer para evitar a retirada o patrimônio de cerca de três quilômetros de trilhos inativos instalados em solo bauruense. O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (Codepac) de Bauru alega que houve demora da Justiça no julgamento da liminar que pede a preservação desta área e notamos que agora é tarde para evitar a saída dos trilhos para Guararema. Mas de outro lado, notamos interesses de se construir apartamentos residenciais ao longo da Avenida Pedro de Toledo, inclusive parte dos trilhos doados à Guararema é de propriedade do grupo Marca, que há três anos aguarda autorização para construir o conjunto de apartamentos. De acordo com a reportagem, os mesmos ajudarão a revitalizar a região, valorizando o potencial turístico da cidade e seu patrimônio ferroviário. Como? “Esta linha, que integra um trecho de 100 metros dentro da propriedade do Grupo Marca, seria mantida para garantir a implantação de um projeto de ampliação do passeio da locomotiva “Maria Fumaça”. “A ideia é que este passeio possa ser inserido dentro da nossa área, interligando a antiga Estrada de Ferro Sorocabana à Estação da NOB (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil)”, frisa Cortellini.” De uma forma ou de outra, acredito que houve da parte de nossos governos anterior e atual a demora em tomar uma ação mais firme em relação a esta área que tanto projetou o crescimento de Bauru. Se há 10, 15 anos atrás tivessem promovido políticas para preservar toda a área central da Antiga Noroeste do Brasil, Sorocabana e Paulista, não estaríamos hoje nesta saia justa e perdendo estes trilhos, não estaríamos perdendo nossa memória histórica. Concluímos com o pensamento de Arendt (1997): “Sem testamento ou, resolvendo a metáfora, sem tradição — que selecione e nomeie, que transmita, e preserve que indique onde se encontram os tesouros e qual o seu valor — parece não haver nenhuma continuidade consciente no tempo, e portanto, humanamente falando, nem passado nem futuro, mas tão-somente a sempiterna mudança do mundo e o ciclo biológico das criaturas que nele vivem. Com certeza daqui a poucos, aliás há pouquíssimos anos, não nos lembraremos de nosso pátio ferroviário, nossa estação, e nem lembraremos onde ficava aquele relógio da Casa Lusitana...que casa Lusitana...Não nos esqueçamos que para exigirmos uma Bauru melhor no futuro, precisamos conhecer sua história para preservarmos o necessário para termos uma identidade histórica! |
Refletindo sobre cultura, história e poesias autorais!
Lembram-se daquele pátio ferroviário que ficava na área central da cidade...
Postado por Zilda Palloni Somense às quinta-feira, setembro 15, 2011
Filmes mais vistos até Agosto de 2011
Postado por Zilda Palloni Somense às sexta-feira, setembro 09, 2011
Títulos
1. Harry Potter e os Talismãs da Morte Parte II
2. Transformers 2
3. Piratas das Caraíbas: Por Estranhas Marés
4. Kung Fu Panda 2
Velocidade Furiosa 5
A Ressaca Parte II
7. Carros 2
8. Rio
9. Thor
10. Os Smurfs
11. X-Men: O Início
12. Capitão América: O Primeiro Vingador
13. Planeta dos Macacos: A Origem
14. A Melhor Despedida de Solteira
15. Super 8
16. Rango
17. The Green Hornet
18. Engana-me Que Eu Gosto
19. Lanterna Verde
20.Invasão Mundial: Batalha Los Angeles
Nietzsche
Postado por Zilda Palloni Somense às quarta-feira, setembro 07, 2011
“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.”
“A mulher foi o segundo erro de Deus.”
"A mulher aprende a odiar na medida em que desaprende - de encantar.”
“Onde não intervém o amor ou o ódio, a mulher sai-se mediocremente.”
“Para a mulher, o homem é um meio: o objetivo é sempre o filho.”
“Onde amor e ódio não concorrem ao jogo, o jogo da mulher torna-se medíocre.”
“Comparando no seu conjunto homem e mulher pode dizer-se: a mulher não teria engenho para se enfeitar se não tivesse o instinto do papel «secundário» que desempenha.”
“As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.”
“As próprias mulheres, no fundo de toda a sua vaidade pessoal, têm sempre um desprezo impessoal - pela mulher.”
“Tudo na mulher é adivinha e tudo nela tem uma única solução e essa é a gravidez.”
"As mesmas paixões no homem e na mulher são diferentes em seu andamento e é por isso que o homem e a mulher jamais deixam de se desentender"
“A felicidade do homem está em "eu quero"; a felicidade da mulher, em "ele quer".
“Que o homem tenha medo da mulher quando a mulher ama porque ela não recuará diante de nenhum sacrifício e tudo o mais para ela não tem valor. Que o homem tenha medo da mulher quando a mulher odeia porque o homem, no fundo de sua alma, é malvado. Mas a mulher, no fundo da sua, é perversa.”
“Que o homem tema a mulher quando ama, pois é capaz de todo o sacrifício e qualquer outra coisa não tem mais valor.
"Que o homem tema a mulher quando odeia, porque no fundo da alma o homem é apenas malvado, mas a mulher é ruim.”
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Fiz questão de colocar o pensamento de Nietzsche sobre as mulheres, porque nesta época em que vivemos são idéias absurdas, principalmente vindo deste filósofo tão critico e competente, sendo que a grande magia de seus pensamentos e deduções residem justamente na repulsa e desprovimento de qualquer falso moralismo ou falsos conceitos. Fica complicado ler Nietzsche dizendo que as mulheres são incapazes de amizade: “são como gatas, aves, ou quando muito, vacas”. Como isso se sucede?
Tudo bem que ele não nasceu numa época em que a mulher tivesse direitos sociais, mas ele é muito agressivo com as mulheres. Qual seria a causa? Homossexualismo? Despeito? Machismo? Pesquisando descobri alguns dados informativos que talvez possam esclarecer algo. São eles:
passou uma infância mimada e religiosa, numa casa habitada por muitas mulheres, o que incluía sua mãe, sua avó, duas tias e a irmã mais nova; Nietzsche foi rejeitado por algumas mulheres em sua vida; freqüentador de bordéis; contraiu Sífilis, que mais pra frente levou-o à loucura; teve amizade com o megalomaníaco compositor Richard Wagner(ídolo de Hitler);
conheceu o filósofo alemão Paul Rée e a jovem e bela intelectual russa, Lou Salomé, os três formaram uma espécie de triângulo amoroso platônico que terminou com os dois pedindo, sem sucesso, Lou em casamento e a separação em definitivo do trio. Extremamente doente, e solitário, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento foram demais para ele. Em 1889, Nietzsche teve um colapso e tornou-se clinicamente louco. Morre em 25 de agosto em 1900 em Weimar.
Fazendo uma rápida análise podemos concluir que Nietzsche não tinha um estilo de vida sadio, usando as mulheres para suas luxúrias, se isolou devido à DST contraída em bordéis, e talvez possa ter vindo daí seu desprezo pelas mulheres, mas não nos esqueçamos que também se apaixonou por Lou, que não correspondeu ao seu amor. Acreditamos que estes ingredientes, numa mente tão brilhante, são capazes de formular tal pensamento negativo sobre a mulher, principalmente levando em conta o tempo vivido: final do século XIX, numa sociedade machista. Sendo um grande pensador niilista, é conformista, indiferentista e não têm preocupações supremas, acha a vida aborrecida, é cínico e vazio, e em seu pensamento sagrado, Nietzsche constata a ausência do divino na cultura do seu tempo, acusando, por essa ausência e morte de Deus, a teologia metafísica. Com base na rejeição da tese da fé-segurança, que a priori funda-se numa certeza típica da ciência, Nietzsche também crítica o espírito que levará a secularização inautêntica ou ao secularismo do cristianismo. Foi um homem às avessas, como podemos observar: “Nietzsche era ele mesmo, uma negação viva ao que escreveu. Era um homem doente, de saúde instável, mórbido, que celebrou a exuberância de um corpo são; um tímido, que exaltou a coragem e a guerra; um cavalheiro com as damas, que desprezava as mulheres; alguém que fugiu do amor, mas quase se matou por causa dele; um fracote, que louvava a força e a musculatura; um míope, que se encantava com o olhar da águia, um trôpego civil, que admirava a bravura do militar, do soldado; um alemão, que dizia detestar os alemães, mas que durante muito tempo serviu-lhes frases e mais frases para alimentar a arrogância deles; um leitor voraz e um homem da cultura, que pregou as virtudes do instinto e da agressão; enfim, um impotente que celebrava a virilidade.”
A guerra serve somente às ideologias dos governos!
Postado por Zilda Palloni Somense às terça-feira, setembro 06, 2011
Posto esta música Give me the good news (Dê-me a boa notícia)
de Rob Graham, conhecido como Crocodile Harris, que conquistou fama com a canção ‘Give The Good News’, de 1982, a fez com a seguinte preocupação: Repensarmos a guerra como último recurso de um país na busca da paz. Num confronto bélico, a população inocente, sempre paga pelos erros de seus governantes. O que é uma guerra, solução? Será que as 1ª e 2ª guerras mundiais resolveram os problemas existentes entre os países na época? Será que a Guerra Fria com a disputa EUA e URSS pela hegemonia Mundial foi necessária para o mundo? Sabemos que o que causou tanto a primeira, quanto a segunda guerra mundial, foram questões territoriais, de mercado, de imperialismo e conflitos étnicos, políticos e ideológicos. Precisava-se promover uma nova divisão dos mercados mundiais. Sendo assim, seus líderes deveriam propor de forma a que todos os países cedessem um pouco. Mas ao contrário, o domínio e a ideologia política falaram mais alto. A música Give me the good news, ilustra muito bem o que postei acima.
Give Me The Good News If we accept the word forever Maybe we should live together And not be scared to watch The late night news You can't use guns to build a nation A bullet never was creation
Give, give me the good news War's the one game where we all lose Give me the good news
If I accept the word tomorrow Can I file away my sorrow And not be scared to watch The late night news You can't use force to sell a promise Dictatorship was never honest
Give, give me the good news War's the one game where we all lose Give me the good news
Give, please give me the good news War's the one game where we all lose Give me the good news
If I accept the word forever Maybe we should live together And not be scared to watch The late night news You can't use guns to build a nation A bullet never was creation
Give, give me the good news War's the one game where we all lose Give me the good news
Give, please give me the good news War's the one game where we all lose Give me the good news
Give, give me the good news War's the one game where we all lose Give me the good news
De-me a Boa Notícia Se aceitarmos a palavra para sempre Talvez nós devemos viver juntos E não ter medo de assistir A notícia de fim de noite Você não pode usar armas para construir uma nação Uma bala nunca foi a criação
De,de me a boa notícia A guerra é um jogo onde todos nós perdemos Dá-me a boa notícia
Se eu aceitar a palavra amanhã Posso arquivar a minha tristeza E não ter medo de assistir A notícia de fim de noite Você não pode usar a força para vender uma promessa Ditadura nunca foi honesto
De,de me a boa notícia A guerra é um jogo onde todos nós perdemos Dá-me a boa notícia
Dê por favor,dê me a boa notícia A guerra é um jogo onde todos nós perdemos Dá-me a boa notícia
Se eu aceitar a palavra para sempre Talvez nós devemos viver juntos E não ter medo de assistir A notícia de fim de noite Você não pode usar armas para construir uma nação Uma bala nunca foi a criação
De,de me a boa notícia A guerra é um jogo onde todos nós perdemos Dá-me a boa notícia
Dê por favor,dê me a boa notícia A guerra é um jogo onde todos nós perdemos Dá-me a boa notícia
De,de me a boa notícia A guerra é um jogo onde todos nós perdemos Dá-me a boa notícia
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- Zilda Palloni Somense
- Rio Claro , SAO PAULO, Brazil
- Professora de História aposentada da Rede Estadual de Ensino de Piracicaba, na escola E E Pedro de Mello, São Paulo. Preocupada com nossa construção histórica e à busca de uma conscientização do leitor para assuntos que influenciam nossa vida.
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