“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.”
“A mulher foi o segundo erro de Deus.”
"A mulher aprende a odiar na medida em que desaprende - de encantar.”
“Onde não intervém o amor ou o ódio, a mulher sai-se mediocremente.”
“Para a mulher, o homem é um meio: o objetivo é sempre o filho.”
“Onde amor e ódio não concorrem ao jogo, o jogo da mulher torna-se medíocre.”
“Comparando no seu conjunto homem e mulher pode dizer-se: a mulher não teria engenho para se enfeitar se não tivesse o instinto do papel «secundário» que desempenha.”
“As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.”
“As próprias mulheres, no fundo de toda a sua vaidade pessoal, têm sempre um desprezo impessoal - pela mulher.”
“Tudo na mulher é adivinha e tudo nela tem uma única solução e essa é a gravidez.”
"As mesmas paixões no homem e na mulher são diferentes em seu andamento e é por isso que o homem e a mulher jamais deixam de se desentender"
“A felicidade do homem está em "eu quero"; a felicidade da mulher, em "ele quer".
“Que o homem tenha medo da mulher quando a mulher ama porque ela não recuará diante de nenhum sacrifício e tudo o mais para ela não tem valor. Que o homem tenha medo da mulher quando a mulher odeia porque o homem, no fundo de sua alma, é malvado. Mas a mulher, no fundo da sua, é perversa.”
“Que o homem tema a mulher quando ama, pois é capaz de todo o sacrifício e qualquer outra coisa não tem mais valor.
"Que o homem tema a mulher quando odeia, porque no fundo da alma o homem é apenas malvado, mas a mulher é ruim.”
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Fiz questão de colocar o pensamento de Nietzsche sobre as mulheres, porque nesta época em que vivemos são idéias absurdas, principalmente vindo deste filósofo tão critico e competente, sendo que a grande magia de seus pensamentos e deduções residem justamente na repulsa e desprovimento de qualquer falso moralismo ou falsos conceitos. Fica complicado ler Nietzsche dizendo que as mulheres são incapazes de amizade: “são como gatas, aves, ou quando muito, vacas”. Como isso se sucede?
Tudo bem que ele não nasceu numa época em que a mulher tivesse direitos sociais, mas ele é muito agressivo com as mulheres. Qual seria a causa? Homossexualismo? Despeito? Machismo? Pesquisando descobri alguns dados informativos que talvez possam esclarecer algo. São eles:
passou uma infância mimada e religiosa, numa casa habitada por muitas mulheres, o que incluía sua mãe, sua avó, duas tias e a irmã mais nova; Nietzsche foi rejeitado por algumas mulheres em sua vida; freqüentador de bordéis; contraiu Sífilis, que mais pra frente levou-o à loucura; teve amizade com o megalomaníaco compositor Richard Wagner(ídolo de Hitler);
conheceu o filósofo alemão Paul Rée e a jovem e bela intelectual russa, Lou Salomé, os três formaram uma espécie de triângulo amoroso platônico que terminou com os dois pedindo, sem sucesso, Lou em casamento e a separação em definitivo do trio. Extremamente doente, e solitário, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento foram demais para ele. Em 1889, Nietzsche teve um colapso e tornou-se clinicamente louco. Morre em 25 de agosto em 1900 em Weimar.
Fazendo uma rápida análise podemos concluir que Nietzsche não tinha um estilo de vida sadio, usando as mulheres para suas luxúrias, se isolou devido à DST contraída em bordéis, e talvez possa ter vindo daí seu desprezo pelas mulheres, mas não nos esqueçamos que também se apaixonou por Lou, que não correspondeu ao seu amor. Acreditamos que estes ingredientes, numa mente tão brilhante, são capazes de formular tal pensamento negativo sobre a mulher, principalmente levando em conta o tempo vivido: final do século XIX, numa sociedade machista. Sendo um grande pensador niilista, é conformista, indiferentista e não têm preocupações supremas, acha a vida aborrecida, é cínico e vazio, e em seu pensamento sagrado, Nietzsche constata a ausência do divino na cultura do seu tempo, acusando, por essa ausência e morte de Deus, a teologia metafísica. Com base na rejeição da tese da fé-segurança, que a priori funda-se numa certeza típica da ciência, Nietzsche também crítica o espírito que levará a secularização inautêntica ou ao secularismo do cristianismo. Foi um homem às avessas, como podemos observar: “Nietzsche era ele mesmo, uma negação viva ao que escreveu. Era um homem doente, de saúde instável, mórbido, que celebrou a exuberância de um corpo são; um tímido, que exaltou a coragem e a guerra; um cavalheiro com as damas, que desprezava as mulheres; alguém que fugiu do amor, mas quase se matou por causa dele; um fracote, que louvava a força e a musculatura; um míope, que se encantava com o olhar da águia, um trôpego civil, que admirava a bravura do militar, do soldado; um alemão, que dizia detestar os alemães, mas que durante muito tempo serviu-lhes frases e mais frases para alimentar a arrogância deles; um leitor voraz e um homem da cultura, que pregou as virtudes do instinto e da agressão; enfim, um impotente que celebrava a virilidade.”
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