Vejam estas imagens e em seguida leia o texto abaixo, e assim saberá um pouco mais da origem das festas juninas, de seu significado atual e se estamos preservando-o!
Imagens das divindades de Yule e Midsummer
Analisaremos neste texto a respeito de um assunto um pouco esquecido nos dias atuais: As Festas Juninas! Observamos nesta data uma movimentação, nas igrejas, escolas clubes, associações em casas e sítios, preparações de Festas Juninas. Mas reflitamos: Será que estamos preservando nossas raízes culturais? Será que os brasileiros conhecem, de fato, a formação nossas raízes? Que povos as formam? Desde quando comemoramos estas festas que nos dão identidade cultural? Sobre estas questões que agora vamos discutir. Um primeiro ponto a ser analisado é a origem, pois as Festas Juninas eram feitas desde os tempos primitivos da Europa do Norte - fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o Solstício de Verão: o “Midsummer” (24 de junho) que se tornou, pouco a pouco na Idade Média, proibidas devido ao seu teor nada cristão, pois se faziam oferendas aos deuses e deusas, esta festa se iniciava no dia 21 de Junho uma celebração do Solstício de Verão, não esqueçamos que no hemisfério Sul é o início do Inverno. Temos também a Yule que é a celebração da vitória do Rei do Carvalho (Rei Sol) sobre o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras), pois a partir desta data, os dias começam a ficar cada vez mais longos novamente, até o verão. Este Sabbat representa o retorno da luz, quando a Deusa dá nascimento ao Deus Sol e as esperanças renascem, pois ele trará calor e fertilidade a Terra. Nesta data, os antigos Druidas colhiam o visco, considerado mágico e com poderes de cura. Outro ponto importante é da maneira em que estas festas foram colocadas no calendário brasileiro, pela mão dos portugueses, notadamente a partir de 1808, com a vinda da família real portuguesa, porém seguindo o calendário europeu, inicia-se o Solstício de Inverno, época das colheitas, principalmente a do milho, este ciclo inicia-se em 03 de Junho e finda em 29 do mesmo mês, é o afastamento da terra em seu movimento de translação em volta do sol, os dias mais frios do ano, cujo ápice fica em 23 de Junho - o dia mais longo do ano. Porém estas festas chegaram ao Brasil como festas cristãs, comemorando-se três santos católicos: Santo Antonio, no dia 13 de Junho, santo muito querido em Portugal- nosso país colonizador - pois português de nascimento, tendo nascido na cidade de Lisboa em 1195, é mais popular entre nós com “Santo Antônio de Pádua” – cidade italiana – pois foi lá que teve sua última residência e onde atualmente se encontram para veneração, suas relíquias. Ao ser batizado, ainda criança, recebeu o nome de “Fernando”. Viria a ser chamado de “Antônio” somente mais tarde, quando ingressou na Ordem dos Frades Menores por devoção ao patriarca dos monges, Antão, que era o titular da capela onde recebeu o hábito franciscano, considerado o 'doutor da Igreja' por tamanha sabedoria e protetor dos namorados e santo casamenteiro na cultura popular brasileira. João Batista, no dia 24 de Junho, santo muito importante para o Cristianismo, já que é o precursor de Jesus, aquele que o anunciou no deserto e São Pedro, no dia 29 de Junho, aquele que depois de ter negado o Cristo, foi encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa e que na cultura popular brasileira é o porteiro do Céu. Estas mudanças aconteceram devido a influência da religião Cristã Católica, a única instituição religiosa da Idade Média, responsável pela educação e fé dos europeus. E hoje realizamos Festas Juninas com muita influência de outras culturas, como norte americana, com bebidas, comidas e danças não típicas, como é o caso de se beber refrigerante ou vinho quente e comer hot dog, dançar country ao invés de quadrilha ou forró. baião, vanerão ou mesmo catira. Sendo festas de origem rural, tanto na Europa como no Brasil, é correto saborear os produtos da terra, como bolo de milho, pipoca, quentão, paçoca, bolo de mandioca, entre outros. Estamos cada vez mais perdendo nossa raízes culturais por falta até de conhecê-las e valorizá-las. É necessário resgatá-las e se ainda assim ocorrer mudanças na maneira de comemorá-las que sejam feitas por nós brasileiros, com consciência e não impostas por uma cultura dominante. Reflita caro leitor, corremos o risco de perder nossas raízes culturais quando ao invés de realizarmos Festas Juninas fizermos destas de Halloween?
Festas Juninas em Portugal
Festas Juninas no Brasil
Santos comemorados em Junho no Brasil
Santo Antonio
São João Batista
Comidas e Bebidas Típicas
Ir a uma festa junina sem tomar quentão parece não ser a mesma coisa, deste modo é muito importante que se por acaso você resolva fazer uma festa junina você saiba fazer um delicioso quentão para esquentar a noite que na maioria das vezes é muito fria, e também para que seus convidados não possam se deliciar com esta bebida única. Veja agora os ingredientes e o modo de preparo. Pronto a sua receita já esta ai, agora para que você tenha a melhor festa junina que podia ser não perca tempo faça logo e chame todos os seus amigos para experimentar esta bebida que realmente faz tudo esquentar. E uma ótima festa para você.
(receita retirada do site: anamariabraga.globo.com)
Photo: www.imagebank.sweden.se: Peter Westrup / Folio - Dancing and singing around the maypole is a vital ingredient of Swedish Midsummer festivities.
Imagens das divindades de Yule e Midsummer
Analisaremos neste texto a respeito de um assunto um pouco esquecido nos dias atuais: As Festas Juninas! Observamos nesta data uma movimentação, nas igrejas, escolas clubes, associações em casas e sítios, preparações de Festas Juninas. Mas reflitamos: Será que estamos preservando nossas raízes culturais? Será que os brasileiros conhecem, de fato, a formação nossas raízes? Que povos as formam? Desde quando comemoramos estas festas que nos dão identidade cultural? Sobre estas questões que agora vamos discutir. Um primeiro ponto a ser analisado é a origem, pois as Festas Juninas eram feitas desde os tempos primitivos da Europa do Norte - fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o Solstício de Verão: o “Midsummer” (24 de junho) que se tornou, pouco a pouco na Idade Média, proibidas devido ao seu teor nada cristão, pois se faziam oferendas aos deuses e deusas, esta festa se iniciava no dia 21 de Junho uma celebração do Solstício de Verão, não esqueçamos que no hemisfério Sul é o início do Inverno. Temos também a Yule que é a celebração da vitória do Rei do Carvalho (Rei Sol) sobre o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras), pois a partir desta data, os dias começam a ficar cada vez mais longos novamente, até o verão. Este Sabbat representa o retorno da luz, quando a Deusa dá nascimento ao Deus Sol e as esperanças renascem, pois ele trará calor e fertilidade a Terra. Nesta data, os antigos Druidas colhiam o visco, considerado mágico e com poderes de cura. Outro ponto importante é da maneira em que estas festas foram colocadas no calendário brasileiro, pela mão dos portugueses, notadamente a partir de 1808, com a vinda da família real portuguesa, porém seguindo o calendário europeu, inicia-se o Solstício de Inverno, época das colheitas, principalmente a do milho, este ciclo inicia-se em 03 de Junho e finda em 29 do mesmo mês, é o afastamento da terra em seu movimento de translação em volta do sol, os dias mais frios do ano, cujo ápice fica em 23 de Junho - o dia mais longo do ano. Porém estas festas chegaram ao Brasil como festas cristãs, comemorando-se três santos católicos: Santo Antonio, no dia 13 de Junho, santo muito querido em Portugal- nosso país colonizador - pois português de nascimento, tendo nascido na cidade de Lisboa em 1195, é mais popular entre nós com “Santo Antônio de Pádua” – cidade italiana – pois foi lá que teve sua última residência e onde atualmente se encontram para veneração, suas relíquias. Ao ser batizado, ainda criança, recebeu o nome de “Fernando”. Viria a ser chamado de “Antônio” somente mais tarde, quando ingressou na Ordem dos Frades Menores por devoção ao patriarca dos monges, Antão, que era o titular da capela onde recebeu o hábito franciscano, considerado o 'doutor da Igreja' por tamanha sabedoria e protetor dos namorados e santo casamenteiro na cultura popular brasileira. João Batista, no dia 24 de Junho, santo muito importante para o Cristianismo, já que é o precursor de Jesus, aquele que o anunciou no deserto e São Pedro, no dia 29 de Junho, aquele que depois de ter negado o Cristo, foi encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa e que na cultura popular brasileira é o porteiro do Céu. Estas mudanças aconteceram devido a influência da religião Cristã Católica, a única instituição religiosa da Idade Média, responsável pela educação e fé dos europeus. E hoje realizamos Festas Juninas com muita influência de outras culturas, como norte americana, com bebidas, comidas e danças não típicas, como é o caso de se beber refrigerante ou vinho quente e comer hot dog, dançar country ao invés de quadrilha ou forró. baião, vanerão ou mesmo catira. Sendo festas de origem rural, tanto na Europa como no Brasil, é correto saborear os produtos da terra, como bolo de milho, pipoca, quentão, paçoca, bolo de mandioca, entre outros. Estamos cada vez mais perdendo nossa raízes culturais por falta até de conhecê-las e valorizá-las. É necessário resgatá-las e se ainda assim ocorrer mudanças na maneira de comemorá-las que sejam feitas por nós brasileiros, com consciência e não impostas por uma cultura dominante. Reflita caro leitor, corremos o risco de perder nossas raízes culturais quando ao invés de realizarmos Festas Juninas fizermos destas de Halloween?
Festas Juninas em Portugal
Festas Juninas no Brasil
Santos comemorados em Junho no Brasil
Santo Antonio
São Pedro
Comidas e Bebidas Típicas
Quentão
Aprenda a fazer uma deliciosa receita de Quentão!
Ingredientes:
Canela em pau a gosto
1 litro de pinga
1½ xícara (chá) de açúcar
1 pedaço de gengibre pequeno
4 cravos
Suco de 2 limões
2 colheres (sopa) de mel
Canela em pau a gosto
1 litro de pinga
1½ xícara (chá) de açúcar
1 pedaço de gengibre pequeno
4 cravos
Suco de 2 limões
2 colheres (sopa) de mel
Modo de preparo:
Primeiramente raspe e pique o gengibre, depois coloque em uma panela o gengibre, a canela, os cravos, o mel, o açúcar e o suco dos dois limões e deixe ferver por mais ou menos quinze minutos em fogo alto, depois de fervido retire do fogo e coe a mistura, assim logo apos coar devolver na panela juntamente com a canela e adicionar a pinga. Depois de tudo isso feito deixe ferver por mais cinco minutos e já esta pronto o seu quentão. É muito importante que você sirva a bebida quente e também que você mantenha a mesma em um lugar onde conserve a sua temperatura, se você achar que ira ficar muito forte diminua a quantidade de pinga.
(receita retirada do site: anamariabraga.globo.com)
Zilda Palloni Somense | 2 de julho de 2011 às 22:06
É com alegria que após ter escrito aqui este texto ele foi publicado no Jornal da Cidade de Bauru, segue o link:
http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/15052%3D01-07-2011/02.PDF