Agnes Ganxhe Bojaxhiu - Independente de Religião!







Ganxhe Bojaxhiu: Independente de Religião!

Ganxhe Bojaxhiu: este é o verdadeiro nome de Madre Teresa de Calcutá. Esta mulher é minha "ídola", por que? É um exemplo de desapego de sí, para doar sua vida ao próximo e a coragem de lutar, de denunciar poderosos em prol dos excluídos. Na verdade, acredito em santidade, e ela foi sem dúvida uma santa de Deus nessa terra. Sua mensagem é de luta e não de paz, embora recebeu o Nobel da Paz, mas uma luta sem armas e sem ódio, sendo as armas apenas o amor. Nasceu em 26 de agosto de 1910, na cidade Skopie, capital da Macedônia. Seu pai era um revolucionário que lutou contra conflitos étnicos e até morreu por este motivo no ano de 1919, na conturbada região dos Balcãs, região que iniciou uma das maiores guerras ocorridas no século XX: A Grande Guerra. Ainda criança, Ganxhe entrou para a congregação Filhas de Maria, e ajudou os pobres em sua própria casa. De acordo com ela, "Aos pés da Virgem de Letnice, escutei um dia o chamado Divino que me convencia de servir a Deus”. Disse isso, pois a certeza vinha de uma grande alegria interior ao ouvir os apelos de Deus. Em 25 de dezembro de 1938, aos 18 anos se mudou para Rathfarnham, na Irlanda, onde se ficava o Instituto da Beata Virgem. Em 1929, após 37 dias de viagem pelo mar, Ganxhe chega a Begala, depois viajou a Calcutá e finalmente chegou a Dajeerling, onde no seminário da Ordem estudou e em 24 de maio de 1931, escolheu o nome de Teresa, inspirada pela Santa Teresa D´Avila.  Antes de ser religiosa, Ganxhe foi professora de História e Geografia, isto lhe conferiu um grande conhecimento das mazelas políticas dos homens!  Na Índia Britânica, em meio as aspirações pela independência em que Ghandi pregava a não violência, Teresa professou de forma perpetua suam vocação religiosa, em 24 de Maio. Diz que foi de improviso que se tornou a Madre Teresa de Calcutá, pois ela mesma nos contou que  "Ocorreu em 10 de setembro de 1946, durante a viagem de trem que me levava ao convento de Darjeeling para fazer os exercícios espirituais. Enquanto rezava em silêncio a nosso Senhor, adverti um chamado dentro do chamado. A mensagem era muito clara: devia deixar o convento de Loreto (em Calcutá) e entregar-me ao serviço dos pobres, vivendo entre eles". Logo iniciou sua vida como: Madre Teresa de Calcutá. Roma lhe deu permissão para abrir um orfanato e levar os doentes para um lar a fim de morrerem com dignidade. Em 1950 fundou uma congregação religiosa. Hoje as irmãs de caridade são mais de 4.000, espalhadas por 95 países, e em todas as nações que permitam seus trabalhos missionários. Tudo isto é fruto de um trabalho que foi espelho para as demais religiosas que vieram depois dela: as Missionárias da Caridade, que dedicam suas vidas a servir aos mais pobres entre os pobres.  O Papa João Paulo II confiou às religiosas de Madre Teresa a casa "Dom de Maria" aberta no Vaticano, ao lado do Palácio do Santo Ofício, para assistir aos mais pobres e aos moribundos da Itália. Em 1979 Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho. A Madre Teresa de Calcutá faleceu na Sexta-feira 5 de setembro de 1997 vítima de uma parada cardíaca. Dia em que o mundo ficou mais triste, milhares de pessoas de todo o mundo se congregaram formando várias filas na Igreja de Santo Tomás para despedir-se da Madre Teresa. Sua obra porém não morreu e continua fecunda pelo mundo. Ela viveu intensamente a mensagem do evangelho: 
Jesus disse: "deixa tudo o que tens, vem e segue-me!" E nós o que estamos fazendo para criar mais céu neste mundo, e menos inferno? Como estamos seguindo Jesus? De maneira visível ou invisível? Acho importante esta reflexão, pois temos muito a aprender com bons exemplos de amor divino diante deste mundo caótico e desestruturado nos valores e amor ao próximo!

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